É minha gente, carnaval.. Mas nem por isso podemos deixar de ter papo sério.. certo? Let´s go então!
Já pararam pra pensar na infinidade de porcalhices que realizamos neste período? Com perdão da palavra e, em respeito ao pobre do animal chamarei de barbarismos! É meus amigos convido-os a refletirem este período tão curto de tempo, mas que traz uma avalanche de caos consigo.
Não faço uma crítica a alegria que floresce, ou ao colorido deste período.. Nem ao deixar de lado o peso do dia-a-dia.. Mas sim em colocarmos nossa racionalidade de lado a custa de uma euforia passageira..Sim barbarismo!
Consumo exagerado, microlixo pelas ruas, macrolixos dos desfiles, excessos que provocam acidentes e violência, urina por todos os lados..
Tive a oportunidade de ler, A Breve História do Mito de KAREN ARMSTRONG, recomendo!
Tomo a liberdade de dispor sob minha ótica uma passagem do livro em que a autora faz uma reflexão a respeito da sacralização do ambiente.
Criamos um limite, uma espécie de zona neutra, com a criação dos templos. Então em um passe de mágica toda a natureza que sempre nos foi o universo do sagrado poderia ser profanada e somente quando adentrássemos em um templo toda a reverência e respeito que outrora tínhamos pela a criação se limitaria a aquele espaço. É nítida esta observação, em ambientes sacralizados tomamos cuidado até com nossas palavras.
Temos muito o que apreender, façamos como os povos filhos desta terra, irmãos de peles-vermelhas que cultivam o respeito inigualado à mãe-terra e todas as formas de vida.
Todos os homens são iguais, nosso próximo é nosso irmão, todos estão ligados por laços indissolúveis a toda a natureza, as nações podem viver em paz, e todos os seres criados pelo Grande Espírito são unos. Relato de Tomawak (Nação Iroquesa).
Então faço um apelo, ao menos lembrem-se mesmo que não seja sagrado a você é sagrado ao outro! Estímulos: Respeito com o planeta, com o outro e com nós mesmos. Nosso corpo morada do espírito!
Thaianna Cardoso